Monday, September 11, 2006

Atividade 30/08

1- Encontrar, na Internet, um exemplo de Ciborgue e Pós-humano. Explicar como, e cada exemplo, a tecnologia interfere nas nossas relações com o corpo humano e, a partir dele, com a comunicação.
2- Construir um AVATAR de si mesmo e de um colega. Publicar no blog. Analisar como se deu o processo de identificação nos avatares.

Sites:

http://eloua.com/
http://www.planetarium2.de/flash/spstudio.html

3- Acessar http://www.thepalace.com/ e observar e discutir como a escolha do avatar influencia o processo de comunicação entre as pessoas na internet.

1- No endereço http://www.fotolog.com/reizelperdida é possível presenciar a exposição de dois Ciborgues. Roberto um ciborgue técnico/protético já que utiliza óculos, a principio, uma necessidade. Ele depende da tecnologia para aperfeiçoar uma característica sua que possui algum “defeito”, neste caso a visão. Porém a relação com a tecnologia é também simbólica já que um modelo específico de óculos foi escolhido, sendo assim o óculos deixa de ser apenas uma necessidade e se torna um objeto com o qual a pessoa se identifica e se comunica com o resto do mundo.

Já Reizel, a ciborgue metafórica, se utilizou de uma tecnologia desenvolvida inicialmente para disfarçar os cabelos brancos, a tinta. Porém em seu caso a utilização se torna uma relação de simbologia e não de necessidade já que utiliza a coloração dos cabelos como uma forma de auto-afirmação perante o grupo ou perante ela mesma e ainda uma forma de se comunicar através da aparência.

No meu ponto de vista qualquer avatar na internet pode ser considerado um exemplo de pós-humano já que a relação se dá de forma virtual, sendo assim se eu crio um personagem em um chat na rede ele é pós humano uma vez que, por mais que eu morra, qualquer pessoa pode utilizar esse avatar. Essa relação é possível graças ao fato de que na internet a comunicação se desprende da relação que historicamente possui com o corpo humano.

No “mundo real” as pesquisas relacionadas ao pós-humano estão em desenvolvimento, algumas experiências já se assemelham a questão final do pós-humano que é o domínio total da vida, mas todos os exemplos são fictícios. Exemplos de pós-humanos são os super-heróis já que possuem controle total de suas vidas, e não morrem como os simples humanos.


2- A construção do Avatar se deu por forma de identificação. O que torna a identificação uma questão relativa é o fato de que a tua visão sobre ti mesmo é diferente da visão das pessoas que estão ao teu redor tem da tua pessoa. Neste caso os Avatares tem semelhança física com a pessoa a que representam, mas muitas vezes os Avatares são desconectados do corpo e podem representar alguém totalmente diferente do que se parecem.

Na minha representação optei por uma escolha de roupa e aparência que refletem a minha realidade, ou pelo menos o modo como eu vejo a minha realidade. O local onde se situa o Avatar é um lugar pelo o qual tenho muito apego, porém está distante da minha realidade diária, neste caso a praia.




Na construção do Avatar que representa minha amiga Fernanda optei por me aproximar ao máximo da realidade e da forma como eu a vejo. Sempre a identifico com a sala de aula já que somos colegas há cinco anos. Fisicamente o Avatar se assemelha a Fernanda. E as características de personalidade são expostas nos detalhes como a utilização do MP3 Player fazendo uma referência ao péssimo hábito de Fernanda de ouvi-lo nas horas inadequadas, a bola de futebol, lembrando seu jeito “moleque” de ser, e ainda e o urso de pelúcia que se relaciona a idade de Fernanda.

3- Em um mundo virtual como a internet, o avatar é a tua representação. No caso do The Palace a presença do avatar é fundamental, já que a relação é mediada também através dele. Os nick e seus avatares são os nossos “cartões de visitas” no The Palace, já que é o que nos representam, esses elementos irão motivar a vinda de pessoas até você ou não. Nesse caso a identificação e a mensagem já não se relacionam com o corpo, o que causa uma diferença no modo como a comunicação se desenvolve. Em primeiro lugar o avatar pode ser uma representação oposta do que ele representa criando identificações “falsas”. O avatar permite ainda que uma mesma pessoa seja duas, ou mais, “pessoas” em lugares diferentes já que é possível a criação e utilização simultânea de diferentes avatares. A comunicação em um “mundo como esse”, em minha opinião, se torna imprecisa e suspeita, nunca será possível constatar com quem realmente se está “teclando” e o quão confiáveis são as informações fornecidas por essa “pessoa”.

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